sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Piada de filha de lojistas

Ontem a sair da escola, Francisca vê o nº da porta, 300 e qualquer coisa, e diz: "olha mamã, quanto custa a escolinha...". Lindo!

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Polémico

O uso de palavreado vernáculo no norte é inversamente proporcional à educação e gentileza no sul. O obrigado e o se faz favor escasseiam no sul. E apesar das nossas caralhadas ocasionais, por vezes mais do que ocasionais, damos sempre um sorriso e um obrigada a quem nos traz o café.  Idiossincrasias norte/sul.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

again?

A fox life inventou a modalidade séries em loop, loop, loop... Estarão falidos?

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

16 anos

Lembro-me sempre da irmã do Rui Pedro. A mãe é a personificação do sofrimento. Uma morta viva, cujo sofrimento é quase palpável. Sinceramente nem consigo imaginar a dor desta mãe que é, sem dúvida a dor maior. 16 anos de calvário. Mas lembro-me sempre da irmã, a crescer com uma mãe desfeita, com uma história  em suspenso, e com a sombra do irmão desaparecido. Nem consigo imaginar o que foi crescer para esta irmã orfã, de irmão e dos pais que conhecia. 

Ah! O inverno!

Primeiro foi a mais velha, depois o pai, agora a pequena.... Amigdalite de um raio!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

à patrão

Ou melhor, melhor que o patrão! Vim a Lisboa reunir com os meus futuros patrões e fiquei num luxuoso hotel de 5 estrelas, nada mau! Mas por algum acaso tive direito a um upgrade, por isso, enquanto os simpáticos senhores que me pagaram a estadia estão "lá em baixo" no 16º andar numa júnior suite, eu estou cá em cima no 20º piso numa executive suite! Ou seja, amanhã quando os meus novos patrões tomarem o pequeno almoço no restaurante do hotel, eu estarei no 24º andar a tomar o pequeno almoço no executive lounge!
Que vejo da minha janela? O aqueduto, o cristo rei e a ponte 25 de Abril.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Genética

Vou buscar sempre a minha pequenina cedo. Normalmente antes da irmã mais velha. A educadora até me ralha e quando lhe disse que, por causa da equitação da mais velha, 1 dia por semana ela iria ficar até mais tarde, ela até fez uma festa. Não consegui e fui buscá-la ainda mais cedo para a ir levar ao pai. Esta semana não está o pai e veio o avô buscar as meninas. Organizei tudo para ele ir sossegado só com a mais velha aos cavalos e só depois ir buscar a pequena. "Porquê?" Diz-me ele. "Vou já buscá-la senão fica até muito tarde na escola." A genética é lixada. Vamos lá ver o que a educadora diz amanhã...

telefonemas

Eu sei que estamos todos habituados a atender nomes e não números. Eu sei que nos disseram para desconfiar de outros números. Eu sei que estamos todos fartos de publicidade abusiva. Mas, pessoas, lembrem-se que quando deixam o contacto em lojas para os contactarem quando chegarem as vossas encomendas, serão contactados. Por um número que não está na vossa lista. Mas que vocês voluntariamente disponibilizaram e, atrevo-me a dizer, até é do vosso interesse. É que eu já me rio antes de ligar enquanto antecipo a voz desconfiada e ríspida. Até me identificar e aí muda logo de figura e as pessoas até quase que pedem desculpa. Então quando não atendem e depois ligam de volta, só falta perguntar: mas quem é que teve a lata de ligar para o meu número... até eu me identificar...

domingo, 19 de janeiro de 2014

Domingo foi bom dia para...


-darmos um passeio há muito prometido, depois de uma breve passagem do pai pelo hospital para levar uma injeçãozinha que o pôs logo bom:
- atravessar o tabuleiro superior da ponte D. Luís, que tem umas vistas assombrosas;
- a meio do tabuleiro, aproveitar o sol e a chuva, em simultâneo, naquele lugar mágico;
- cantar às minhas filhas o Porto Sentido do Rui Veloso, no local onde tudo faz sentido;
- receber, na ponte, amigos que nos quiseram acompanhar na aventura;
- apanhar o teleférico que nos levou à ribeira de Gaia;
- brincar no parque e comer castanhas assadas;
- ver uma balança de pesados, fabricada em Braga, que ainda funciona, e que fotografei de cima e ao perto;
- atravessar o tabuleiro inferior da ponte D. Luís, desta vez de Gaia para o Porto;
- ir lanchar 1 bola de gelado à ribeira;
- ver onde eram as pontes antigas do Porto e verificar, in loco, porque o rio se chama Douro;
- apanhar o funicular dos Guindais e voltar ao ponto de partida.

Um itinerário mesmo, mesmo giro! Recomendo.


Alguém encontra a máquina de costura ferrugenta?



















sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

mães e fotos

Há 2 tipos de mães: as que se põem em pose toda a gira quando tiram fotos com seus filhos, e as que se debruçam para os agarrar e ficam assim para o ridículo. Incluo-me no segundo grupo.

Ironizando...

Tomei uma decisão. Vou deixar de lavar o cabelo. A sério, estive a fazer as contas e perco horas de vida, por isso já fui ali à minha banheirinha informá-la que não vou mais lavar o cabelo. As respostas a pedirem que reconsiderasse não tardaram e eu, sensibilizada, reconsiderei. Obrigada shampô e amaciador. 
A sério, haverá lá coisa mais parva do que ir para o facebook anunciar-se que não se voltará ao facebook? Fónix.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

bunnytown

Há um programa no Panda que se chama bunnytown. Sempre que passamos por ele na programação da tv o André pergunta: "mas isto é no Panda ou no Playboy?"

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

o ciclo das preocupações

Quando se tem um filho todo um mundo novo de preocupações se abre. Se a gravidez corre bem, o parto, a amamentação, o dormir, a alimentação... tudo gira em volta do bebé e seu bem-estar. Todas as preocupações estão concentradas no ser pequenino. Depois o pequeno cresce e vem a barriga nº 2 e aí a preocupação dividi-se entre o bebé e o irmão mais velho. Mas o primeiro ainda centra muitas das preocupações: como vai reagir, ciúmes, atenção partilhada... Quando o 2º nasce, curiosamente, muita da preocupação continua centrada no primeiro. Toda a logística bebé já não é nova, já sabemos que está tudo bem se ele está bem, por isso preocupamo-nos com o mais velho. O bebé é chamado continuamente pelo nome do irmão e só aos poucos ganha lugar efectivo nas preocupações. E vamo-nos apercebendo que o 2º às vezes é negligenciado em atenção, porque como já nada é novo, ninguém lhe liga como ao primeiro. E aí a nossa preocupação passa a ser para a equidade de preocupações. Uma confusão de preocupações.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sugestão

Quem quiser fazer uma viagem no tempo, no Porto, é ir, de elevador, ao bar do restaurante Portucale. Vale a pena.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

true story

Acho que adormeço sempre antes da minha filha, quando a estou a adormecer. Sempre.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Piada blogosférica

Quando os bloggers começam a fazer perguntas sobre os seus leitores está tudo estragado.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Livros de instruções

Por razões cá nossas temos de traduzir, de vez em quando, livros de instruções de coisas. E só vos digo que não há pior publicidade para um artigo do que o próprio livro de instruções, independentemente da sua qualidade. Ainda bem que ninguém os lê.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Internétices

Não tenho a pretensão de achar que percebo este fenómeno da dimensão virtual das nossas vidas e das suas implicações, muito menos de saber como é que isto vai evoluir e como vai ser quando as minhas filhas tiverem a sua própria identidade virtual. Por isso gostei de ler este artigo:
 
A sério, só eu é que nunca tinha ouvido falar nisto http://www.snapchat.com/?

Dualidade

E hoje à noite muita criançada foi para a cama chateada por ter de acordar cedo e regressar à escola, e muitos pais suspiraram de alívio e foram inundados por uma onda de felicidade: amanhã começa a escola. Thank God.

domingo, 5 de janeiro de 2014

sábado, 4 de janeiro de 2014

ainda a tempestade

Afinal os vizinhos foram para o hall do prédio porque é mais seguro. Será?

A definição de pragmatismo

"Enquanto os há, há esperança
É o dinheiro nas empresas e o sexo nos casamentos. Enquanto os há, tudo na paz do Senhor. Mas assim que faltam, logo vêm à tona, imperdoáveis, todas as falhas e defeitos."
 
Escrito brilhantemente pela mãe preocupada.

Relato de uma tempestade

Sou uma medricas. Com tudo o que mete natureza a mostrar a sua força sou uma medricas. E ontem tive medo. Mesmo medo. Então foi assim:
Eram 02h45 e ouço uns trovões assustadores, perto, muito perto. O André dormia. Já disse que tenho medo de trovoada? Tenho. Mas depois piorou, depois ouve-se um vendaval assustador, e uma barulheira monstruosa, como nunca tinha ouvido antes, com o que parecia pedregulhos atirados à persiana. Fico muito quieta a tremer. O André dormia. Dou-lhe um pontapé e levantamo-nos. O André acordou. Vou verificar que as minhas filhas dormem profundamente com aquela barulheira infernal, que já durava há uns bons 10min e vou à marquise ver o que se passa. E tenho medo porque as pedras que batem contra os meus vidrinhos são do tamanho de bolas de golf e parece que os vão partir. Fujo da marquise. Ouço os meus vizinhos no corredor do prédio. As cadelas dormem. Abrimos a persiana da sala e o cenário é inédito: a estrada está branca coberta com bolas de golf brancas, e na nossa varanda saltam pedras de gelo gigantes. Assustador. No prédio em frente estão todos os vizinhos à janela e o barulho continua assutador. O André decide acordar a Mati para ver o cenário. Eu continuo com medo. Tudo passa e eu demoro uma hora a acalmar-me para adormecer. O André já dorme.
Conclusões:
- as cadelas são inúteis de todo;
- em caso de calamidade os vizinhos vão para o corredor do prédio. O que ajuda? Não sei, mas gosto;
- os vidros da marquise aguentam mais do que acharia;
- o nosso carro foi sujeito a um serviço de tunning gratuito e está com o teto cheio de marcas, em baixo relevo, super giras;
- eu sou uma medricas.

Amigos

Sabem quem dá os piores conselhos aos clientes na loja? Os amigos dos clientes que acham que sabem tudo. In-su-por-tá-veis.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Coisas mesmo de gajas

Nada como ver vantagens nas situações. Por exemplo, a maravilha que é passar a passagem-de-ano em casa, com muitos miúdos, beber o que nos apetece (traduzir para muito) e sorrir quando vamos à casa de banho e nos podemos sentar. Ahhh!

Mamã, quero um borrado.

Tradução: mamã, quero um rebuçado.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Mudança no calendário

2013 foi um ano desafiante, difícil numas áreas e óptimo noutras. E foi também o ano dos blogs para mim. O ano em que escrevi no meu blog, que li muitos blogs, ri-me, sorri, gargalhei, emocionei-me, instruí-me, conheci e até chorei com o que li. Os blogs já fazem parte da minha vida e adoro-o. Para este que começa quero, para além dos clichés todos, muito riso e sorrisos e gargalhadas e choro e surpresa. Emocionar-me muitas vezes. É o que quero.